terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Despedida do Meu Eu.

A Despedida do Meu Eu.



Ao meu redor nada acontece nada respira. O mundo parou a minha volta pra ouvir a minha dor e somente alguns distraídos não ouviram meu pedido de silêncio. Por ela, minha dor... Pois minha alma está ferida, está mortalmente ferida. Levando-me aos poucos pro que eu penso que seja o vazio.
Não pôde resistir aos muitos golpes que sofreu e por isso mesmo não consegue mais lutar e vicejar. Apenas se entregar, passiva e lentamente, a dor lancinante. Respiro lentamente, que é para doer menos, mas minha alma, esta já desistiu.
Não vou chorar.
Nem reclamar.
Vou apenas esperar.
Pelo tempo.
Pela calma que ele traz.
Pela força que ele concede.
O silêncio permanece, na minha boca muda, neste meu coração entristecido...
Bati a porta. Da minha vida. Vamos ficar aqui, eu e ele aprendendo a conviver. Falei demais e ouvi de menos; escancarei meu coração e agora ele está despedaçado...
Vou me recuperar e aprender com a minha dor... e neste meu silêncio, eu vou rever o que pensava a respeito do que eu chamava de Amor.
No mais, me despeço. Vou me buscar em algum outro lugar e achar lá, um refúgio pra minha alma cansada.

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